12.11.09

Bemposta na escola sede

Na passada terça-feira, os alunos do 1º ciclo da Bemposta vieram ouvir cantar histórias. Divertiram-se muito e demonstraram algum talento nesta arte.
A professora cantou a lenda de São Martinho e muitas histórias pequenas de bichos pequenos...





Participa. Ganha prémios fabulosos!






11.11.09

Livro do Mês

O CASAMENTO DA MINHA MÃE
de Alice Vieira

Uma jovem modelo engravida sem o desejar. “Não tenho vida para ter filhos”, dizia.

O bebé nasce e a mãe não abdica da carreira.
Logo que nasce, a criança é entregue a uma familiar (D. Elisa).
Vera recordará sempre aquela casa com pátio, onde um dia Dona Elisa fez uma fogueira de todos os seus sonhos.
Crescer longe dos pais é difícil e difíceis vão ser os primeiros anos de Vera.
Um dia a mãe decide casar e Vera vai ao seu casamento…
Entre os convidados, todos desconhecidos, aparece alguém …
Alguém capaz de modificar a vida de Vera.
Para melhor?
Para pior?
Lê e descobre quem ...


ALICE VIEIRA


BIOGRAFIA


Alice Vieira nasceu em Lisboa, em 1943.
Em 1958 iniciou a sua colaboração no Suplemento Juvenil do Diário de Lisboa.
Em 1967 concluiu a licenciatura em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Em 1969 passou a dedicar-se ao jornalismo, trabalhando primeiro no Diário Popular e de seguida no Diário de Notícias, no qual coordenou um suplemento chamado “O Catraio”.
Colaborou ainda num programa televisivo intitulado “Jornalinho”.
Em 1979 escreveu o romance para jovens Rosa, Minha Irmã Rosa, o qual foi premiado com o Prémio de Literatura Infantil “Ano Internacional da Criança”, editado pela Caminho.
Na actualidade Alice Vieira dedica-se apenas ao trabalho literário.
É conhecida pelas crónicas que publica em jornais e revistas.
Frequentemente é convidada para palestras e encontros com jovens, em escolas e bibliotecas.
Talvez consigas conhecê-la em breve.

O Dia de S. Martinho comemora-se HOJE


Pequena biografia de S. Martinho


São Martinho nasceu no ano de 316 (século IV), na Sabária da Panónia (Hungria).
Era filho de um oficial do Exército Romano.
Aos 12 anos, contra a vontade dos pais, tornou-se cristão. O pai opôs-se terminantemente a essa decisão e alistou-o também no Exército Romano.
Após os acontecimentos narrados na lenda que se segue, S. Martinho abandonou o Exército e fez-se baptizar por Santo Hilário de Poitiers. Entregou-se à vida de eremita, fundando um mosteiro em Ligugé, em França, onde viveu sob a orientação de Santo Hilário. Foi ordenado sacerdote e mais tarde aclamado bispo de Tours (371).
Tornou-se um grande evangelizador da França, fundou mosteiros, instruiu o clero, defendeu a causa dos oprimidos e deserdados.
Morreu no ano de 397.







Lenda do Verão de S. Martinho S. Martinho

Diz a lenda que um cavaleiro romano andando a fazer a ronda, viu um velho mendigo quase nu, cheio de fome e frio.
O dia estava chuvoso e gelado, e o velhinho estava encharcado.
O cavaleiro, chamado Martinho, era bondoso e gostava de ajudar as pessoas mais pobres. Então, ao ver aquele mendigo, ficou cheio de pena, e com a espada cortou a sua grossa capa ao meio. Depois deu metade da capa ao mendigo e partiu. Passado pouco tempo, a chuva parou e apareceu no céu um lindo Sol.
É por isso que ainda hoje, pela altura de S. Martinho, um sol radioso costuma aparecer e o povo chama a estes dias “ Verão de S. Martinho”.






Curiosidade

A ligação do Dia de S: Martinho ao vinho decorre da altura do ano em que S. Martinho morreu, na data que ficou consagrada em sua memória (11 de Novembro).
Depois das vindimas, feitas em Setembro ou no início de Outubro, o vinho ferve nos lagares e depois nos pipos e nas cubas, sendo assim o dia de São Martinho, o apropriado para se fazerem as primeiras provas. Ao vinho novo juntam-se as castanhas assadas e assim se celebram os magustos, reunindo familiares e amigos.
Este é portanto um tempo de convívio e de amizade.

9.11.09

Bibliopaper


Na última semana de Outubro, todas as turmas do 2º e 3º ciclo foram convidadas a vir até à Biblioteca para realizarem uma série de actividades relacionadas com as diferentes áreas que podem encontrar neste espaço.
À excepção da turma C do sétimo ano, todas as outras vieram e divertiram-se enquanto aprendiam poemas, encontravam amigos perdidos em África ou localizavam no tempo invenções e descobertas.
Foi uma semana muito animada.
Parabéns à equipa ganhadora (7ºB).




Texto do mês (Outubro)


A Terceira Guerra Mundial na Biblioteca

Há muito, muito tempo atrás, houve uma guerra entre duas grandes partes da História Mundial na Biblioteca de Coimbra.
Os livros da biblioteca tinham ganho vida e iniciado essa batalha. Os livros de História da América iam atacar os livros de Literatura Alemã.
Os livros alemães desmancharam cadeiras e mesas e com elas fizeram pequenos fortes de protecção.
Ambas as equipas estavam preparadas para a guerra e, às 8h37m, começaram o ataque.
Metralhadoras disparavam palavras e, sempre que acertavam num livro adversário, este perdia uma das suas histórias.
Artilharias disparavam “ós” para o território inimigo. Bombas terríveis!
Havia também armas que disparavam “ís” com acentos afiados que trespassavam as folhas em que tocavam, destruindo-as completamente.
Pequenos aviões de madeira largavam palavras grandes como “disciplina” e “desenvolvimento” que provocavam grandes explosões.
Também havia tanques que lançavam “ls” enormes a uma grande distância e causavam o caos. Havia folhas por toda a parte e a história da América misturava-se com a da Alemanha.
Esta batalha durou muitos e longos anos. Morreram cerca de trinta e cinco mil livros e desta desgraça não restou quase nada.
As bibliotecas ficaram mais pobres mas, aos poucos, novas histórias acontecem no mundo e novas páginas se enchem de saber.

Tiago Sousa
6º B