7.11.10

O velho da casa assombrada

A casa assombrada ficava no meio da floresta. Ninguém se atrevia a aproximar-se, quanto mais a entrar naquela casa. Os meninos, que jogavam ao lencinho e à bola na clareira das árvores, fugiam a sete pés quando, sem querer, mandavam a bola para o quintal da casa.

Dizia-se que morava lá um velho de aspecto muito pálido. Maria era testemunha disso. Num dia de chuva e de trovoada, passara em frente à casa, com a sua mãe, a caminho do chalé da avó, que morava do outro lado da floresta. Nesse momento, um medonho trovão iluminou a janela e Maria viu um homem velho com ar misterioso. A sua cara pareceu-lhe branca como a neve e na cabeça tinha uma enorme cartola preta.

No dia seguinte, contava-se na aldeia que uma linda moça de nome Marylou, filha de uma família abastada, tinha sido arrastada por uma força interior até à casa assombrada. A população comentava que a força que puxara a moça era inexplicavelmente forte, era algo de outro mundo. Tentaram de tudo para a tirar de lá, mas a moça e o homem apareceram por instantes à porta, muito bem vestidos, de mão dada, com ar apaixonado, para logo a seguir voltarem a desaparecer. O que se teria passado? – perguntavam os aldeãos admirados.

No interior da casa, o homem conversava com Marylou:

- Sempre que te vejo dá-me um aperto no coração e sinto-me feliz!

Primeiro, Marylou ficou aterrorizada; depois começou a sentir-se atraída pelas palavras misteriosas do homem.

O homem mostrou a Marylou o quarto que lhe tinha preparado. O aposento tinha uma enorme janela virada para o jardim, um espelho pendurado na parede do fundo, um candelabro, uma cama, um tapete. À sua espera estava um cãozinho para lhe fazer companhia. Ali só se podia entrar descalço para não perturbar o sossego da sua amada.

À medida que o tempo foi passando, ela sentia-se cada vez mais apaixonada e confortável naquela casa. Assim, Marylou deixou as desconfianças de lado e decidiu aceitar aquele homem como seu marido.

Alunos do 8ºB: Amanda Braga, nº 20; Luís Silva, nº 9; Kateryna Petreanu, nº 8

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