30.12.10
23.12.10
17.12.10
6.12.10
3.12.10
“Sentia-se cada vez pior. Agora nem a cabeça sustinha de pé. Por isso, encostou-a ao chão, devagar.”
Naquela tarde, como em tantas outras, foram até à praia. Ele amava o surf e ela sentava-se na areia a admirá-lo.
Naquela tarde, de repente, deixou de o ver. Como ele não aparecia, pediu ajuda. Entraram no mar e trouxeram-no, caído, sem forças. Deitou a cabeça sobre o seu peito e sentiu que o tinha perdido.
Como era difícil viver com tal dor - não poder tocar-lhe, não o ver sorrir. No fundo, continuava com ela em cada momento, em cada lágrima, mas não o poder sentir era terrível.
Passava horas na praia. Deitava a cabeça, devagar, na areia e sonhava com ele.
Débora Soares, nº 6, 8ºC
2.12.10
“Sentia-se cada vez pior. Agora nem a cabeça sustinha de pé. Por isso, encostou-a ao chão, devagar.”
A sua dona tinha saído apressada para a escola, o seu amigo Cristhopher, o gato, já tinha ido caçar com a namorada, e a sua amiga andorinha tinha partido para lá das fundas águas do Atlântico. Com o seu pai há muito que não podia brincar. Já era um cão velhote, cansava-se facilmente ou nem chegava mesmo a levantar-se.
Naquele dia em particular, sentia-se como se tivesse perdido a esperança de voltar a ter amigos com quem se divertir e uma dona sempre por perto a dar-lhe guloseimas.
Triste, enroscou-se para dormir, quando sentiu qualquer coisa brilhante a cair do céu. Assustado, Joseph recuou. A estrela disse-lhe suavemente:
- Estou aqui para te levar a viajar pelo mundo. Eu sei que não és feliz aqui, por isso, anda…
Joseph interrompeu-a bruscamente:
- Não posso deixar aqui o meu pai e… - hesitou – os meus amigos!
- Claro que podes. Sê feliz, afinal já passaste tanto – disse a estrela.
- Mas… e o meu pai?! – balbuciou Joseph preocupado.
- Ele fica bem – descansou-o a estrela – agora é a tua vez!
Com toda a sua força, Joseph agarrou-se à cauda da estrela e voou. Correu mundo, e todos dizem que foi feliz.
Madalena Lourenço, nº 9, 8ºA
29.11.10
Esclarecimento
BOM PORTUGUÊS
A forma correcta é agrícola.
O adjectivo agrícola provém da palavra latina agricola-, que se escreve com o.
A outra forma não existe.
28.11.10
26.11.10
25.11.10
RTP - CUIDADO COM A LÍNGUA!
Viver a aprender!
RTP - CUIDADO COM A LÍNGUA!
23.11.10
22.11.10
19.11.10
Algo completamente diferente..
Vejam mais em:
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=232727
18.11.10
Público - A livraria Lello foi eleita a terceira mais bela do mundo pela Lonely Planet
15.11.10
O Casamento
Em casa tinham uns móveis muito bonitos, um espelho caro, uma cama, tapetes, cortinados e um candeeiro de velas.
No dia do casamento vestiram as suas melhores roupas e estavam descalços em sinal de respeito pela cerimónia, tinham laranjas espalhadas pela casa a revelar a juventude e um cão pequeno em sinal de fidelidade um ao outro.
O senhor e a senhora Arnolfini aproveitaram a presença do pintor e mandaram fazer um quadro do seu casamento para recordarem esse dia para sempre.
Ainda hoje podemos recordar o casamento dos Arnolfini graças ao quadro do pintor famoso.
Eduardo Alves 3º Ano – T8
12.11.10
BOM PORTUGUÊS
A forma correcta é alcoolemia.
É uma palavra grave, isto é, com acento tónico na penúltima sílaba. As palavras graves, em geral, não levam acento gráfico.
No entanto, tem-se verificado no uso a ocorrência da forma alcoolémia.
11.11.10
Num verso castigado...
De sonho e fantasia,
Com um abraço apertado,
Sonho até um dia.
Sonho que posso imaginar
Quem eu quero ser,
Não como um mendigo derrubado
Que nada tem a dizer.
Sonho que tenho de fazer
O que tem de ser feito,
Vou lutar, para assim,
Diminuir o preconceito.
Ao nascer do sol,
Sei que nada vou mudar,
Com este verso castigado,
Vou continuar a lutar.
Margarida Tusto, 9º B
8.11.10
7.11.10
O velho da casa assombrada
A casa assombrada ficava no meio da floresta. Ninguém se atrevia a aproximar-se, quanto mais a entrar naquela casa. Os meninos, que jogavam ao lencinho e à bola na clareira das árvores, fugiam a sete pés quando, sem querer, mandavam a bola para o quintal da casa.
Dizia-se que morava lá um velho de aspecto muito pálido. Maria era testemunha disso. Num dia de chuva e de trovoada, passara em frente à casa, com a sua mãe, a caminho do chalé da avó, que morava do outro lado da floresta. Nesse momento, um medonho trovão iluminou a janela e Maria viu um homem velho com ar misterioso. A sua cara pareceu-lhe branca como a neve e na cabeça tinha uma enorme cartola preta.
No dia seguinte, contava-se na aldeia que uma linda moça de nome Marylou, filha de uma família abastada, tinha sido arrastada por uma força interior até à casa assombrada. A população comentava que a força que puxara a moça era inexplicavelmente forte, era algo de outro mundo. Tentaram de tudo para a tirar de lá, mas a moça e o homem apareceram por instantes à porta, muito bem vestidos, de mão dada, com ar apaixonado, para logo a seguir voltarem a desaparecer. O que se teria passado? – perguntavam os aldeãos admirados.
No interior da casa, o homem conversava com Marylou:
- Sempre que te vejo dá-me um aperto no coração e sinto-me feliz!
Primeiro, Marylou ficou aterrorizada; depois começou a sentir-se atraída pelas palavras misteriosas do homem.
O homem mostrou a Marylou o quarto que lhe tinha preparado. O aposento tinha uma enorme janela virada para o jardim, um espelho pendurado na parede do fundo, um candelabro, uma cama, um tapete. À sua espera estava um cãozinho para lhe fazer companhia. Ali só se podia entrar descalço para não perturbar o sossego da sua amada.
À medida que o tempo foi passando, ela sentia-se cada vez mais apaixonada e confortável naquela casa. Assim, Marylou deixou as desconfianças de lado e decidiu aceitar aquele homem como seu marido.
Alunos do 8ºB: Amanda Braga, nº 20; Luís Silva, nº 9; Kateryna Petreanu, nº 8
6.11.10
O belo vestido verde
Ainda me lembro de quando era mais novinho, aí com quatro ou cinco anos, ouvir o meu querido e adorável avô contar belas histórias. Entre tantas histórias que ele me contava antes de dormir, havia uma que me deixava sempre muito pensativo.
Bem, deixemo-nos de rodeios e passemos à história.
Num fantástico palácio vivia uma princesa muito bela, que se vestia sempre da mesma maneira, apesar de ter muitos vestidos. Mas havia um que era especial – um vestido verde, com finas riscas amarelas, comprido, num tecido muito delicado.
A princesa passava o tempo no seu quarto. Gostava de andar descalça e de se deitar em cima da sua cama de colcha e cortina vermelhas. Por companhia tinha apenas o seu cão Joseph. A princesa sabia que tinha muitos pretendentes que todos os dias rondavam o castelo, na expectativa de conquistarem o seu coração, no entanto isso não a interessava. A bela princesa só tinha pensamento para o príncipe de Inglaterra, que conhecera na última viagem que fizera com o rei e a rainha, seus pais, e que prometera visitá-la um dia.
Pois esse dia tinha chegado. A princesa vestiu o vestido verde, mirou-se ao espelho, presente do príncipe, e desejou voar. De súbito, os seus pés descalços deixaram o chão encerado do quarto e desapareceu.
Até hoje, ninguém conseguiu descobrir para onde foi e porquê, apenas o espelho redondo, banhado a ouro, que permanece na parede do seu quarto, guarda a imagem da princesa com o seu belo vestido verde.
E o meu avô ficava por aqui, porque, quando chegava a esta parte da história, eu adormecia ou, então, já dormia sonhando com o belo vestido verde da princesa…
Alunos do 8º A: Madalena Lourenço, nº 9, e Miguel Marques, nº13.
5.11.10
BOM PORTUGUÊS
A forma correcta é alça.
Deriva do verbo alçar e significa, entre outras coisas, "asa ou puxadeira para levantar algo; tira que segura algumas peças de vestuário pelos ombros".
A outra forma não existe.
4.11.10
3.11.10
TEXTO DO MÊS (3º Ciclo)
Este livro é a interpretação moderna, a síntese artística de uma das grandes obras antigas de fantasia que todos conhecemos (ou devíamos conhecer).
Nesta obra narram-se as proezas e aventuras do primeiro e modelar cavaleiro andante das nações peninsulares.
Este livro é recomendado no programa de Português do 8º ano de escolaridade
Alguns excertos:
(…) Voltara ao rosto de Oriana a cor viçosa, pois já dentro do corpo formoso a fé do amor derramara a graça (…)
(…) Esta varanda é alta – receava Oriana – e não poderá subir!
- Sim, subirá – afirmava Mabília, rindo – porque nós lhe daremos as mãos!
(…)
(…) Então, sustido por Gandalim e Durim, que o tinham posto nos ombros, e ajudado de cima pelas mãos de Oriana, de Mabília e da Donzela, entrou Amadis no castelo – e ficou preso num beijo à boca da bem-amada! (…)
Nasceu em Leiria em 1878 e faleceu em Lisboa em 1946.
Ainda muito novo redigiu alguns jornais manuscritos, tais como A Vespa e O Estudante. Concluiu o Curso de Direito em Coimbra, deslocando-se posteriormente para Lisboa.
Em 1897 estreou-se com o livro de poemas intitulado Para Quê?, culminando a sua actividade poética, em 1941, com Onde a Terra Se acaba e o Mar Começa. Viajou por Espanha, França, Itália, Bélgica, norte de África e Brasil. Esteve ligado à Renascença Portuguesa, ao movimento saudosista, sendo um dos principais representantes do denominado neogarrettismo. Converteu para português várias obras clássicas, tendo sido pioneiro da fotografia e do cinema. Escreveu muita literatura para crianças, colaborou na revista A Águia.
Entre 1900 e 1919 foi redactor da Câmara dos Deputados, e, a partir de 1916, dedicou-se exclusivamente à literatura e à acção cultural.
Levou a cabo inúmeras tentativas de reabilitação junto do grande público (inclusivamente infantil) de um património nacional, nomeadamente clássico e medieval, esquecido, seja pela tradução (Romance de Amadis) ou divulgação de obras de autores basilares da cultura nacional (edição de Os Lusíadas; a promoção de uma Campanha Vicentina).
30.10.10
29.10.10
BOM PORTUGUÊS
ou
Não quero falar àcerca desse assunto?
A forma correcta é acerca.
É uma palavra grave, ou seja, com acento tónico na penúltima sílaba, embora a antepenúltima seja pronunciada com a- aberto.
28.10.10
Era uma vez...o Corpo Humano
Com a colecção Era uma Vez o Corpo Humano, disponível na Biblioteca, poderás aprender como funcionas por dentro de forma fácil e muito divertida!
O nosso organismo é muito complexo, conhecê-lo é saber o que se esconde “debaixo da pele”, é conhecermo-nos a nós próprios.
22.10.10
BOM PORTUGUÊS
Mais um desafio ultrapassado. Para os mais distraídos, deixamos esta útil informação:
A forma correcta é abrirmos.
A forma da primeira pessoa do plural do infinitivo pessoal do verbo abrir não leva hífen.
Vejam o novo desafio mesmo aqui ao lado.
18.10.10
Music Challenge
17.10.10
Cinema às Quartas
16.10.10
Canta-me histórias... - temporada 2
O primeiro episódio passou hoje na Biblioteca, com Os Músicos de Bremen. A audiência ultrapassou as expectativas mais positivas e as opiniões foram as habituais: "fantástico", "divertido", "o máximo", "fartei-me de rir", "cantei e bati palmas com força", "toquei com a professora e foi giro"...
Muitas canções, muita música, muito riso. Estão de volta as manhãs mágicas do Canta-me histórias...
15.10.10
BOM PORTUGUÊS
A hipótese certa é a primeira.
Indispensável é algo que não se pode dispensar, que é absolutamente necessário.
Indespensável não existe!
A maioria esmagadora votou na opção correcta. Parabéns!
Espreitem o novo desafio aqui ao lado : )
14.10.10
O MEU PRIMEIRO DOM QUIXOTE
12.10.10
Sugestão da Semana
10.10.10
Dia Mundial da Alimentação - 16 de Outubro
Este ano, por ser num sábado, a nossa escola antecipa a comemoração para dia 15 de Outubro, com uma actividade surpresa. Até lá diverte-te…mas não te esqueças: ”Diz-me o que comes, dir-te-ei a saúde que tens.”(Dr Emídio Peres)
8.10.10
Prémio Nobel da Literatura
7.10.10
4.10.10
Logótipo da BE - Concurso
Regulamento Logo
2.10.10
Centenário da República
Vejam mais.
1.10.10
Dia Mundial da Música - Music Challenge
Deixamos uma prova de que uma boa ideia vale mais do que muitos recursos. Este é que é o verdadeiro One man show!
ReEncontro com a República
Acordo Ortográfico... Confuso?
Foi lançado pela Ministra da Cultura o Lince-conversor para a nova ortografia, produzido por uma equipa do Instituto de Linguística Teórica e Computacional, sob a orientação da Prof. Doutora Margarita Correia. É uma ferramenta gratuita que permite converter documentos inteiros à velocidade da luz, transformando o português de antes no português de amanhã. Está disponível no Portal da Língua Portuguesa, em:
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=lince
Guardem ou ponham nos favoritos, porque pode vir a ser útil!
24.9.10
Eu leio o meu, depois leio o teu e depois leio o dele
Hoje, na biblioteca, os alunos do 5º ano vieram receber o livro do Plano Nacional de Leitura. O entusiasmo foi muito e todos saíram a ler o seu livro e alguns prometiam ler todos os dos outros. Assim, cumprem o objectivo: Ler+!!
23.9.10
22.9.10
Texto do mês: O Agosto Que Nunca Esqueci
O Agosto Que Nunca Esqueci
Autor: António Mota
Sinopse: Um retrato da emigração dos anos sessenta. Agosto na aldeia, tempo de romarias e casamentos. Tempo de revelações, tempo de surpresa que nem todos receberão bem, mas também tempo de reparar os afectos que se julgavam perdidos. Gente que vive e convive com os dramas e as alegrias da vida. Seleccionado para a Exposição "The White Ravens 1999 Livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura
in http://www.gailivro.pt/index.php?go=detalhe&id=399